HMIB já realizou 273 partos normais em abril


 Hospital Materno Infantil de Brasília realizou 273 partos nas duas primeiras semanas de abril. Mesmo em um mês movimentado, a história do casal Adjane Albino e Marcos Aurélio Matias mostra que o esforço da equipe do hospital tem obtido resultados positivos.


Adjane, moradora de Sobradinho, fez todo o pré-natal na rede de saúde privada. Durante o período gestacional ela alimentava um sonho: ter o bebê por parto normal. Após constatar não ser viável fazê-lo na rede privada, recorreu à rede pública.

Foi conversando com as amigas, ao manifestar o desejo de ter um parto normal humanizado, que ouviu falar do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). Visitou então o hospital e ficou encantada com o atendimento e com a possibilidade de realizar o seu sonho. Além de receber todas as informações necessárias, foi convidada a participar do curso de gestantes que a cativou por mostrar a importância do papel do pai em todos os momentos da gravidez.

Adjane começou a sentir contrações de madrugada e apreensiva por pensar que não conseguiria vaga no HMIB, recorreu a outros hospitais. Ao perceber que o seu desejo não se concretizaria, decidiu arriscar e deu entrada às 11h no HMIB, já com quatro centímetros de dilatação.

Foram 12 horas de trabalho de parto até o nascimento do primeiro filho. Segundo a psicóloga Alessandra da Rocha Arrais, esse parto foi um exemplo de como o parto humanizado deve ser - equipe atenciosa, massagem e banho quente, exercícios no cavalinho, com a bola, a assistência da equipe de psicólogos e o apoio do marido durante todo o processo. Adjane estava radiante. “Tenho que falar que foi perfeito. Ter o meu marido me acompanhando e uma equipe que torcia tanto que quando apareceu a cabecinha foi uma festa que até esqueci a dor”, relata a paciente.

O bom atendimento fez com que Adjane realizasse o seu sonho e ainda rompeu preconceitos com a rede pública de saúde do DF. Sua colega de faculdade, Petra Halch, também ficou encantada com o hospital. “Tenho que confessar que tinha certo preconceito com hospital público, mas depois de testemunhar a alegria dela e o atendimento da equipe revi a minha opinião e se um dia tiver um filho, mesmo tendo condições de pagar na rede privada, quero que meu parto seja no HMIB.”

Para Marcos Aurélio Matias, marido da paciente, é visível a preocupação do hospital em fazer um bom atendimento, mas para isso é importante que toda a equipe esteja sensibilizada para alcançar o atendimento humanizado tão preconizado pela rede de saúde. “Queremos sentir que não somos apenas mais um atendimento. No HMIB sei o nome da enfermeira e da psicóloga que nos atendeu e elas sabem o nosso. Inclusive a participação da equipe de psicólogos foi muito importante para alcançar o que esperamos de um parto humanizado. Eles mantiveram- nas focada e animada mesmo depois de tanto tempo em trabalho de parto”, completa Marcos.

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